SÃO PAULO - O crescimento do setor de petróleo no País, especialmente com o início efetivo da exploração do pré-sal, abre uma nova fronteira de oportunidades de emprego: a atividade off shore, exercida em alto mar. Além dos profissionais diretamente ligados ao setor petrolífero, as plataformas de produção demandam também pessoal de apoio, como especialistas em segurança, cozinheiros e pilotos de helicóptero.
Somente para a função de sondador - técnico responsável por operar da sonda que retira petróleo do mar -, há 5 mil vagas em aberto, afirma José Renato de Almeida, coordenador executivo do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp). Ele explica que a demanda por trabalhadores off shore está inserida nas necessidades de mão de obra para todo o segmento de óleo e gás, calculada pelo Prominp em 212 mil profissionais até 2014.
Quem se interessa pelo setor, terá de se adaptar a uma realidade diferente de trabalho: a escala nas plataformas de petróleo é de 14 dias de trabalho para 14 dias de folga. Entretanto, o "prêmio" pelo isolamento em alto mar costuma ser de 30% em relação aos salários pagos em terra, segundo dados de mercado. Além disso, os adicionais de embarque e de periculosidade podem garantir um "extra" de até 67% sobre os vencimentos originais.
reportagem completa em: http://www.portosenavios.com.br/site/noticiario/industria-naval/7946-pre-sal-abre-leque-de-oportunidades-em-alto-mar
Dados de interrese de gestores de Segurança do trabalho e/ou Meio Ambiente. Textos e vídeos motivacionais diversos...
Translate
sábado, 5 de fevereiro de 2011
Projeto de educação ambiental da Ong INRI promove o desenvolvimento das práticas de cultivo em pequenos espaços.
Teve início dia 18 de Janeiro o curso gratuito de Horticultura Urbana e Orgânica, em São Paulo, SP, que tem como objetivo capacitar a comunidade local para o cultivo e manejo orgânico de hortaliças em pequenas dimensões de terreno, utilizando garrafas PET, vasos e etc.
As oficinas são compostas de aulas práticas e teóricas, na qual os participantes aprenderão a preparar o substrato (solo), drenagem, selecionar e preparar as mudas, semear e produzir compostos orgânicos através dos resíduos sólidos produzidos em casa, que habitualmente é destinado ao lixo, diminuindo assim, a quantidade de resíduos produzidos nos lares, beneficiando o meio ambiente.
O curso de Horticultura Urbana e Orgânica é uma etapa do projeto “Trilha Plena dos Sentidos”, desenvolvido pela ONG INRI – Instituto Nacional de Renovação Integrado, tendo como financiador o FEMA SP – Fundo Especial do Meio Ambiente e a Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente de São Paulo. A iniciativa irá mobilizar a comunidade e entorno da Vila Guilhermina através da educação ambiental para agirem de forma sustentável, respeitando qualquer forma de vida e deixando o ambiente melhor para as futuras gerações.
As oficinas serão desenvolvidas no Viveiro Ramá, que fica na Rua Dourados, n° 7, Vila Guilhermina, próximo Ao Metrô.
Mais informações através do telefone (11) 2743-8152
disponivel em :http://planetaorganico.com.br/site/index.php/c/noticias/
As oficinas são compostas de aulas práticas e teóricas, na qual os participantes aprenderão a preparar o substrato (solo), drenagem, selecionar e preparar as mudas, semear e produzir compostos orgânicos através dos resíduos sólidos produzidos em casa, que habitualmente é destinado ao lixo, diminuindo assim, a quantidade de resíduos produzidos nos lares, beneficiando o meio ambiente.
O curso de Horticultura Urbana e Orgânica é uma etapa do projeto “Trilha Plena dos Sentidos”, desenvolvido pela ONG INRI – Instituto Nacional de Renovação Integrado, tendo como financiador o FEMA SP – Fundo Especial do Meio Ambiente e a Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente de São Paulo. A iniciativa irá mobilizar a comunidade e entorno da Vila Guilhermina através da educação ambiental para agirem de forma sustentável, respeitando qualquer forma de vida e deixando o ambiente melhor para as futuras gerações.
As oficinas serão desenvolvidas no Viveiro Ramá, que fica na Rua Dourados, n° 7, Vila Guilhermina, próximo Ao Metrô.
Mais informações através do telefone (11) 2743-8152
disponivel em :http://planetaorganico.com.br/site/index.php/c/noticias/
Licença Parcial para Canteiro de Obras da Usina Belo Monte
O governo acaba de aprovar uma licença “parcial” que libera a derrubada de árvores para iniciar o canteiro de obras para a construção da usina de Belo Monte.
A decisão já teve forte repercussão, o Ministério Público Federal no Pará declarou que a licença é ilegal e não poderia ser emitida sem o cumprimento das condicionantes ambientais. Mas a Presidente Dilma está se fazendo de surda.
Somente uma mostra da indignação geral de brasileiros de todo o país conseguirá persuadir ela a revogar a licença. Nós sabemos que a pressão funciona! Se um número suficiente de pessoas ligarem para a Dilma, poderemos ajudar a proteger a nossa preciosa floresta e conseguir a revogação da licença ilegal. Se não agirmos, a floresta começará a ser derrubada, a construção dos canteiros de obra iniciará e ficará cada vez mais difícil reverter esse quadro.
Ver a reportagem completa.
http://agriculturaalternativa.com/agrialternativa/2011/01/29/licencia-parcial-para-canteiro-de-obras-da-usina-belo-monte/
A decisão já teve forte repercussão, o Ministério Público Federal no Pará declarou que a licença é ilegal e não poderia ser emitida sem o cumprimento das condicionantes ambientais. Mas a Presidente Dilma está se fazendo de surda.
Somente uma mostra da indignação geral de brasileiros de todo o país conseguirá persuadir ela a revogar a licença. Nós sabemos que a pressão funciona! Se um número suficiente de pessoas ligarem para a Dilma, poderemos ajudar a proteger a nossa preciosa floresta e conseguir a revogação da licença ilegal. Se não agirmos, a floresta começará a ser derrubada, a construção dos canteiros de obra iniciará e ficará cada vez mais difícil reverter esse quadro.
Ver a reportagem completa.
http://agriculturaalternativa.com/agrialternativa/2011/01/29/licencia-parcial-para-canteiro-de-obras-da-usina-belo-monte/
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Crea apresenta sugestões para evitar desastres ambientais na região serrana do RJ
Data: 26/01/2011 / Fonte: Agência Brasil
Rio de Janeiro - O Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ) apresentou um relatório com sugestões de medidas de curto prazo para evitar que tragédias naturais, como a que ocorreu na região serrana, aconteçam novamente.
De acordo com o presidente do Crea-RJ, Agostinho Guerreiro, o plano de ações proposto passa por intervenções de baixo custo no solo, nas encostas e nos rios, como a construção de barragens ao longo dos rios, desde a cabeceira até as áreas de baixada.
"Propomos algumas medidas de curto prazo, como intervenções nas encostas, algo fundamental para diminuir o impacto das águas, e pequenas ondulações no curso do rio, que é uma forma de diminuir a velocidade e o impacto que água tem nas casas e edificações", disse Guerreiro. A entidade também sugeriu a construção de pequenas barragens no alto dos rios, acrescentou ele.
Segundo Guerreiro, a responsabilidade pela falta de ações e planos de contingência é das prefeituras. Se isso continuar, assinalou, novas tragédias ocorrerão no próximo verão. Uma das alternativas citadas na apresentação do relatório foi a ampliação das áreas de parques nacionais, o que impediria a ocupação irregular e o desmatamento.
Disponível:http://www.revistaemergencia.com.br/site/content/noticias/noticia_detalhe.php?id=JajiAnyJ
Rio de Janeiro - O Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ) apresentou um relatório com sugestões de medidas de curto prazo para evitar que tragédias naturais, como a que ocorreu na região serrana, aconteçam novamente.
De acordo com o presidente do Crea-RJ, Agostinho Guerreiro, o plano de ações proposto passa por intervenções de baixo custo no solo, nas encostas e nos rios, como a construção de barragens ao longo dos rios, desde a cabeceira até as áreas de baixada.
"Propomos algumas medidas de curto prazo, como intervenções nas encostas, algo fundamental para diminuir o impacto das águas, e pequenas ondulações no curso do rio, que é uma forma de diminuir a velocidade e o impacto que água tem nas casas e edificações", disse Guerreiro. A entidade também sugeriu a construção de pequenas barragens no alto dos rios, acrescentou ele.
Segundo Guerreiro, a responsabilidade pela falta de ações e planos de contingência é das prefeituras. Se isso continuar, assinalou, novas tragédias ocorrerão no próximo verão. Uma das alternativas citadas na apresentação do relatório foi a ampliação das áreas de parques nacionais, o que impediria a ocupação irregular e o desmatamento.
Disponível:http://www.revistaemergencia.com.br/site/content/noticias/noticia_detalhe.php?id=JajiAnyJ
Resenha do livro Comportamento Seguro
Resenha do livro Comportamento Seguro (parte)
Anderson Canfild - Psicólogo e Consultor da Comportamento - Psicologia do Trabalho
APRESENTAÇÃO
Nesta a autora conta o que a instigou a escrever o livro. Primeiro por perceber que não havia respostas para tantas perguntas relacionadas a área de segurança, assim sendo, resolveu escrever sua dissertação de mestrado focando a Psicologia da Segurança do Trabalho e no segundo momento pela escassez de livros publicados da área.
Evitamos acidentes ou Promovemos Saúde?
A autora nesta parte destaca que a característica essencial do fazer prevenção é atuar antes que ocorra o acidente. Por isso, prevenir é diferente de diagnosticar precocemente ou tratar com eficiência. Prevenir conforme o livro implica em agir em relação aos determinantes dos problemas e não apenas em relação aos problemas e suas conseqüências, o que muda o foco de atuação. Neste ponto é que muitas empresas geram equívocos em fazer prevenção, pois o fazem apenas calculando taxas de freqüência e analisando os acidentes para prevenir a reincidência. Isto demonstra ainda que é possível que grande parte das estratégias de prevenção estão baseadas no paradigma da doença, do acidente e não da saúde
Quem são os Educadores? Desafios para a formação profissional
Os autores demonstram neste tópico a necessidade que as empresas devem ter ao enxergar o educador não só como aquele que ministra e realiza os treinamentos, mas sim todos aqueles que de alguma forma contribuem com a gestão organizacional, sejam eles diretores, gerentes, supervisores, coordenadores e colaboradores de uma forma geral.
O processo de ensinar e aprender vai muito além das salas de aula e treinamento. É um processo continuo e do dia a dia. Preocupar-se com a capacitação desses profissionais é fundamental para o bom desempenho no processo de prevenção.
O que se encontra hoje são profissionais muitas vezes tecnicamente capazes, mas sem uma formação didático pedagógica adequada para a realização do processo de ensinar.
Percepção de Riscos
Após um breve relato histórico sobre os riscos, perigos e prevenção de acidentes o autor remete-se a uma questão instigante. A segurança faz parte da natureza humana? Faz-se, por que continuamos, mesmo sabendo dos riscos e perigos que corremos, a trabalhar com insegurança.
É claro que trabalhar com segurança não faz parte da natureza humana, pois se fizesse jamais um ser humano em sã consciência desrespeitaria algo que pudesse causar lesões em si mesmo.
A partir daí o autor explica e nos traz uma compreensão sobre os conceitos que constituem o processo de prevenção como; sensação, percepção, risco, perigo, acidentes, incidentes, desvios e percepção de risco, sendo que este último torna-se o tópico de grande analise.
Parte da Resenha do livro Comportamento Seguro
Anderson Canfild - Psicólogo e Consultor da Comportamento - Psicologia do Trabalho
Disponível em: http://www.comportamento.com.br/artigos_detail.asp?id_artigos=14
Anderson Canfild - Psicólogo e Consultor da Comportamento - Psicologia do Trabalho
APRESENTAÇÃO
Nesta a autora conta o que a instigou a escrever o livro. Primeiro por perceber que não havia respostas para tantas perguntas relacionadas a área de segurança, assim sendo, resolveu escrever sua dissertação de mestrado focando a Psicologia da Segurança do Trabalho e no segundo momento pela escassez de livros publicados da área.
Evitamos acidentes ou Promovemos Saúde?
A autora nesta parte destaca que a característica essencial do fazer prevenção é atuar antes que ocorra o acidente. Por isso, prevenir é diferente de diagnosticar precocemente ou tratar com eficiência. Prevenir conforme o livro implica em agir em relação aos determinantes dos problemas e não apenas em relação aos problemas e suas conseqüências, o que muda o foco de atuação. Neste ponto é que muitas empresas geram equívocos em fazer prevenção, pois o fazem apenas calculando taxas de freqüência e analisando os acidentes para prevenir a reincidência. Isto demonstra ainda que é possível que grande parte das estratégias de prevenção estão baseadas no paradigma da doença, do acidente e não da saúde
Quem são os Educadores? Desafios para a formação profissional
Os autores demonstram neste tópico a necessidade que as empresas devem ter ao enxergar o educador não só como aquele que ministra e realiza os treinamentos, mas sim todos aqueles que de alguma forma contribuem com a gestão organizacional, sejam eles diretores, gerentes, supervisores, coordenadores e colaboradores de uma forma geral.
O processo de ensinar e aprender vai muito além das salas de aula e treinamento. É um processo continuo e do dia a dia. Preocupar-se com a capacitação desses profissionais é fundamental para o bom desempenho no processo de prevenção.
O que se encontra hoje são profissionais muitas vezes tecnicamente capazes, mas sem uma formação didático pedagógica adequada para a realização do processo de ensinar.
Percepção de Riscos
Após um breve relato histórico sobre os riscos, perigos e prevenção de acidentes o autor remete-se a uma questão instigante. A segurança faz parte da natureza humana? Faz-se, por que continuamos, mesmo sabendo dos riscos e perigos que corremos, a trabalhar com insegurança.
É claro que trabalhar com segurança não faz parte da natureza humana, pois se fizesse jamais um ser humano em sã consciência desrespeitaria algo que pudesse causar lesões em si mesmo.
A partir daí o autor explica e nos traz uma compreensão sobre os conceitos que constituem o processo de prevenção como; sensação, percepção, risco, perigo, acidentes, incidentes, desvios e percepção de risco, sendo que este último torna-se o tópico de grande analise.
Parte da Resenha do livro Comportamento Seguro
Anderson Canfild - Psicólogo e Consultor da Comportamento - Psicologia do Trabalho
Disponível em: http://www.comportamento.com.br/artigos_detail.asp?id_artigos=14
Cientistas transformam resíduo de gordura animal em diesel
Biocombustíveis-Biodiesel e Bioquerosene24/01/2011 - 07:13:43
cientistas transformam resíduo de gordura animal em dieselProjeto dos Estados Unidos pretende criar alternativa para biodiesel da soja. Diesel renovável tem vantagens logísticas sobre biodiesel da soja.
A partir de algas, lascas de madeira deixadas na grama e resíduos sólidos, cientistas estão procurando a matéria-prima para a produção de uma nova geração de combustíveis renováveis - uma fonte que não transforme comida em energia, e que seja abundante o suficiente para fazer uma significativa redução no mercado de petróleo.
A maior empresa de carne no mundo acha que tem a resposta. Ela tem sido congelada em suas instalações por tempo: a gordura animal.
A gigante alimentícia Tyson Foods, em parceria com a empresa de pesquisa de combustíveis sintéticos Syntroleum Corporation, abriu uma fábrica em Geismar, Louisiana, para testar a conversão de gorduras em combustível diesel renovável.
A parceria, denominada Dynamic Fuels, abriu sua fábrica em outubro do ano passado e já está produzindo 397 mil litros por dia. A empresa afirma ter capacidade para produzir até 284 milhões de litros por ano.
Além da soja
Dynamic Fuels pretende fazer um combustível muito diferente do que aquele feito à base de soja. O biodiesel de soja manteve-se caro e é controverso nos círculos de segurança alimentar. Regulamentações federais dos Estados Unidos proíbem o seu transporte através da maioria dos gasodutos existentes para evitar que ele se misture com combustível de avião.
Mas o combustível para motores diesel feito a partir de gorduras animais como sebo bovino, banha de porco, e gordura de frango - conhecido como "diesel renovável" - é distinto do biodiesel, em parte devido à forma como ele é feito.
Para fazer o biodiesel, é necessário que a gordura no óleo vegetal reaja com uma forma de álcool - geralmente metanol. Para o diesel renovável feito a partir de gordura animal, a gordura é hidrogenada pela reação do sebo com o hidrogênio sob alta pressão em alta temperatura. O resultado é uma molécula que é basicamente o puro – embora sintético – hidrocarboneto, o que significa que é quimicamente idêntico ao diesel comum –, mas sintético.
“É tudo o que tem de melhor nas moléculas do petróleo sem os nocivos", disse Jeff Bigger, vice-presidente da Syntroleum para desenvolvimento de negócios.
Os compostos nocivos do petróleo não estão presentes no diesel renovável, incluindo a benzina, que se torna um agente cancerígeno no ar quando queimado. O diesel renovável também cria muito menos dióxido de enxofre, partículas e emissões de óxidos de nitrogênio. Bigger diz que o escape tem um cheiro de cera de vela, como a parafina.
O diesel renovável é um combustível de baixo carbono, mesmo quando as emissões são medidas a partir do abatedouro, passando pela refinaria até o veículo. A Comissão de Energia da Califórnia, que mediu as emissões de uma grande variedade de combustíveis alternativos, disse que o diesel renovável tem de 58% a 80% menos emissões de gases do efeito de estufa que o diesel de petróleo.
Defensores do diesel renovável, como Bigger, dizem que ele supera o biodiesel em outras áreas também. Ao contrário do biodiesel, o diesel renovável pode ir diretamente para o oleoduto de petróleo e para a infraestrutura de refino.
"O refinamento é muito promissor", disse Gordon Schremp, especialista em combustíveis da Comissão de Energia da Califórnia. "Estes novos combustíveis podem ser misturados com os combustíveis normais e é nisto que estamos mais focados".
Diesel renovável pode ser misturado ao diesel derivado do petróleo ou biodiesel. E, de acordo com Syntroleum, ele tem uma vida útil significativamente maior que o biodiesel, medido em anos em vez de meses (IG, 24/1/11)
http://www.brasilagro.com.br
cientistas transformam resíduo de gordura animal em dieselProjeto dos Estados Unidos pretende criar alternativa para biodiesel da soja. Diesel renovável tem vantagens logísticas sobre biodiesel da soja.
A partir de algas, lascas de madeira deixadas na grama e resíduos sólidos, cientistas estão procurando a matéria-prima para a produção de uma nova geração de combustíveis renováveis - uma fonte que não transforme comida em energia, e que seja abundante o suficiente para fazer uma significativa redução no mercado de petróleo.
A maior empresa de carne no mundo acha que tem a resposta. Ela tem sido congelada em suas instalações por tempo: a gordura animal.
A gigante alimentícia Tyson Foods, em parceria com a empresa de pesquisa de combustíveis sintéticos Syntroleum Corporation, abriu uma fábrica em Geismar, Louisiana, para testar a conversão de gorduras em combustível diesel renovável.
A parceria, denominada Dynamic Fuels, abriu sua fábrica em outubro do ano passado e já está produzindo 397 mil litros por dia. A empresa afirma ter capacidade para produzir até 284 milhões de litros por ano.
Além da soja
Dynamic Fuels pretende fazer um combustível muito diferente do que aquele feito à base de soja. O biodiesel de soja manteve-se caro e é controverso nos círculos de segurança alimentar. Regulamentações federais dos Estados Unidos proíbem o seu transporte através da maioria dos gasodutos existentes para evitar que ele se misture com combustível de avião.
Mas o combustível para motores diesel feito a partir de gorduras animais como sebo bovino, banha de porco, e gordura de frango - conhecido como "diesel renovável" - é distinto do biodiesel, em parte devido à forma como ele é feito.
Para fazer o biodiesel, é necessário que a gordura no óleo vegetal reaja com uma forma de álcool - geralmente metanol. Para o diesel renovável feito a partir de gordura animal, a gordura é hidrogenada pela reação do sebo com o hidrogênio sob alta pressão em alta temperatura. O resultado é uma molécula que é basicamente o puro – embora sintético – hidrocarboneto, o que significa que é quimicamente idêntico ao diesel comum –, mas sintético.
“É tudo o que tem de melhor nas moléculas do petróleo sem os nocivos", disse Jeff Bigger, vice-presidente da Syntroleum para desenvolvimento de negócios.
Os compostos nocivos do petróleo não estão presentes no diesel renovável, incluindo a benzina, que se torna um agente cancerígeno no ar quando queimado. O diesel renovável também cria muito menos dióxido de enxofre, partículas e emissões de óxidos de nitrogênio. Bigger diz que o escape tem um cheiro de cera de vela, como a parafina.
O diesel renovável é um combustível de baixo carbono, mesmo quando as emissões são medidas a partir do abatedouro, passando pela refinaria até o veículo. A Comissão de Energia da Califórnia, que mediu as emissões de uma grande variedade de combustíveis alternativos, disse que o diesel renovável tem de 58% a 80% menos emissões de gases do efeito de estufa que o diesel de petróleo.
Defensores do diesel renovável, como Bigger, dizem que ele supera o biodiesel em outras áreas também. Ao contrário do biodiesel, o diesel renovável pode ir diretamente para o oleoduto de petróleo e para a infraestrutura de refino.
"O refinamento é muito promissor", disse Gordon Schremp, especialista em combustíveis da Comissão de Energia da Califórnia. "Estes novos combustíveis podem ser misturados com os combustíveis normais e é nisto que estamos mais focados".
Diesel renovável pode ser misturado ao diesel derivado do petróleo ou biodiesel. E, de acordo com Syntroleum, ele tem uma vida útil significativamente maior que o biodiesel, medido em anos em vez de meses (IG, 24/1/11)
http://www.brasilagro.com.br
Assinar:
Postagens (Atom)